A Arte de Conversar

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O conjunto de textos selecionados para esta publicação compõe uma amostra significativa da tratadística francesa da conversação nos séculos XVII e XVIII. Se há um princípio geral nos tratados sobre a conversação é o de que essa arte se forma menos dos livros que da "boa companhia", isto é, por experiências e "impregnação" enquanto técnica de adquirir o ofício "que não se deve fazer sentir". Suposto assim que a melhor formação faz-se pela exposição à prática, os vários tratados buscam justamente simular a conversação para introduzir a prática. Ou seja, mais do que preceitos, fornecem modelos nos quais as provas operam por exemplos, em oposição ao "dogmatismo abstrato", ou preceptístico, detestado pelo espírito de salão.