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O Fugitivo do Inferno Branco
About this book
Rocambolesca fuga de um prisioneiro dos calabouços da Sibéria______________________________- Certo, mas se ficarmos aqui, por três dias? Enquanto estivermos parados não podemos nos dar ao luxo de acender o fogo. Precisamos guardar a lenha para a viagem ou ficaremos gelados.- Além disso, vai levar um hora para que a neve se derreta e mais uma para enquentar as batatinhas.Não se pode fazer nada contra essas objeções. Todos querem comer, agora, aproveitar a realidade das batatinhas frias, mas presentes, do que o sonho das batatinhas quentes, mas talvez impossíveis.Depois de se saciarem, olham Omsk já não é tão bela, pois uma cerração caiu sobre as torres e os edifícios. Como não há mais nada interessante para se ver, fecham a porta do vagão; o trem porém, só parte à noite. Logo os prisioneiros descobrem, mesmo sem ainda o sentir, o frio do exterior que penatra pelas fendas do assoalho, do forro e das paredes do vagão. Essas fendas, que nenhum guarda ainda descobriu, devem ter sido cavadas com o auxílio de um objeto sem corte; uma colher, ou mesmo, as unhas, por outros prisioneiros.______________________________BAUER sabe descrever com peculiar felicidade as cenas reais e apavorantes das prisões siberianas, assim se exprimiu sobre este romancista, Henri Charière, autor de "PAPILON".
Book Details
Pages | 326 |
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Language | PT |
Import Source | Skoob |
Created At | January 30, 2025 |
Updated At | April 18, 2025 |