Fragilidade

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About this book

Fazemos de tudo para parecermos fortes, invencíveis, como super-heróis. Mas somos mortais – logo, frágeis – expostos diariamente a perigos físicos e mentais, dos quais fazemos de tudo para esquecer. No entanto, tentamos esconder esta nossa fragilidade, nossa “essência de vidro”, de nós mesmos e dos outros, sem suspeitar de que ela, na verdade, impulsiona nosso dia-a-dia.A fragilidade aproxima uns dos outros. Segundo Jean-Claude Carrière, sem fragilidade, não há ação, amor ou emoção. Toda forma de expressão – cinema, teatro, ou literatura – está calcada na fragilidade, na vulnerabilidade. “Eu não poderia amar a mulher de ferro de Metrópolis”, diz Carrière. “Com Shakespeare, Dostoievski, Corneille, Chateaubriand, Balzac e Proust, entre outros, aprendi aquilo que sem dúvida já sabia: um personagem não pode nos tocar a não ser que nós encontremos nele o que chamamos de vulnerabilidade”, completa.Em Fragilidade, Carrière oferece ao leitor uma profusão de observações provocadoras, tecendo pensamentos sobre história, literatura e cinema com relatos sobre a existência moderna: aeroportos, campeonatos esportivos, dietas, televisão, terrorismo e guerra. Também faz associações surpreendentes entre sua experiência com os índios Yanomami e a destruição de nosso meio ambiente, o pecado, as utopias, a velhice, a religião, as nações, a ignorância e o saber.O autor afirma que para viver melhor, é preciso aceitar a própria vulnerabilidade. Ao reconhecê-la em nós, podemos nos livrar das máscaras que camuflam nossos rostos e espíritos e que são insuportáveis para os outros. É através da percepção de que somos frágeis que nos tornamos aptos para descobrir a verdadeira força que há em nós e valorizar as boas coisas da vida, que, inevitavelmente, vamos deixar para trás um dia.

Book Details

Pages 216
Language PT
Import Source Skoob
Created At January 30, 2025
Updated At April 18, 2025

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