Recados da lua

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Dora e Ricardo já viveram um amor adolescente, confiante no futuro. Já viveram também o amor de sortilégio, cigano e inconfessável... E hoje amam lembranças do amor que tiveram. Quando Dora publica um livro de poemas eróticos, dedicados ao adolescente que chama de Core, passam a viver o amor da perplexidade, aquele que se dá conta de que não sabe onde encontrar-se a si e a quem ama.Helena Jobim consegue a proeza de unir o lirismo mais tocante ao realismo da crônica do cotidiano para contar uma história de amor que, como a Lua, é puro fascínio. Isso porque, de fato, só a enxergamos na imaginação. Depois, cumpre alcançá-la, seja como for, já que não é sua magia que a torna irreal, pelo contrário; apenas faz com que cada ser que ama, cada ato ou mesmo relance de amor seja um recado da lua.