Quando Eu Era o Tal

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Quando era um inquieto garoto de Long Island, Sam Kashner se alimentou da beleza e da loucura dos beats, vivendo com os livros, poemas e histórias de Jack Kerouac, Allen Ginsberg e William Burroughs, cujas palavras foram revolucionárias e transformaram suas próprias vidas em arte. Mas Kashner não queria apenas estudar os beats, queria ser um deles. Então, quando descobriu que Ginsberg havia criado um estranho curso de literatura em Boulder, Colorado, conseguiu convencer seus pais de que a faculdade podia esperar e se tornou o primeiro aluno da Jack Kerouac School of Disembodied Poetics. De uma hora para outra, Kashner saiu de sua vidinha protegida nos subúrbios e mergulhou no universo caótico de seus ídolos a que descobriu foi muito alem do que esperava. Os beats estavam vivendo seus crepúsculos e sentindo isso em seus corpos e mentes. Alguns deles, como Ginsberg e Burroughs, haviam conquistado fama internacional, enquanto outros, como Gregory Corso, ainda não, e começavam a suspeitar que talvez nunca alcançariam o reconhecimento que mereciam. Em seu novo papel de aluno, secretário e psicólogo, Sam Kashner foi encantado pelo comportamento hilariante dos beats, entrando em banheiras quentes com Ginsberg e fazendo viagens para cultivar maconha com Burroughs e seu filho doente, Billy. Com esse rico material, Kashner nos traz um retrato divertido, comovente, irreverente e nunca antes visto dos beats. Um retrato que destrói o mito criado ao redor desses ícones americanos, mas que também traz respeito e admiração por eles. Depois de ler Quando Eu Era o Tal, você nunca mais verá os beats da mesma forma.