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Contos da palma da mão
About this book
Produção que acompanhou praticamente toda a vida do autor o mais antigo data de 1923 e o mais recente, de 1964 , esses brevíssimos contos, gênero literário dileto de Kawabata, foram reunidos pela primeira vez em 1971. Eram, então, 111, de acordo com a seleção acompanhada pelo próprio escritor, que, na época, declarou: A maioria dos escritores, quando jovens, escreve poemas, enquanto eu escrevia contos da palma da mão. Dez anos mais tarde, numa edição já póstuma, e que se tornaria corrente, acrescentaram-se outros onze. É essa, da editora Shinchosha, a referência para a edição lançada agora no Brasil. Quantos são, de fato, os contos da palma da mão, é difícil saber ao certo: há pesquisadores que afirmam existirem 175; outros falam em 146.Em cada uma das narrativas chama a atenção, em primeiro lugar, o poder de concisão. Ao tratar de uma rica variedade de temas na qual, aqui e ali, identificam-se recorrências que voltaremos a encontrar também nos romances do autor , Kawabata sabe escolher o essencial, a palavra precisa, e descartar tudo o que não é absolutamente necessário. As imagens são fortes, a escrita é sinestésica e não há lugar para sentimentalismo, divagações e explicações. Muitas vezes encerra-se a leitura de um conto que contém, numa média de duas a quatro páginas, tamanho que cabe na palma da mão, todo um universo dramático sem a noção exata de seu significado. Paira no ar uma impressão, algo que, a um só tempo, é capaz de impregnar a imaginação do leitor e ficar além do seu entendimento. E então, em algum momento posterior, essa sensação difusa pode vir a se transformar em revelação plena de sentido.A morte, o amor, a infância, a cegueira, a sensualidade, os laços de família, os sonhos, as expectativas são alguns dos temas que perpassam os contos, e que muitas vezes nascem da observação do que há de mais cotidiano e, nesse sentido, invisível na existência. [...] entre eles há algumas peças não muito razoavelmente fabricadas, mas há algumas boas, que jorraram de minha pluma naturalmente, de seu próprio aval. [...] Vive neles o espírito poético de meus dias jovens, disse o autor certa vez.Contos / Ficção / Literatura Estrangeira
Book Details
Pages | 492 |
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Language | PT |
Import Source | Skoob |
Created At | January 30, 2025 |
Updated At | April 18, 2025 |